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Você sabe a diferença entre Muxarabi e o Cobogó?

Ao escolher entre muxarabi e o cobogó para o seu projeto de decoração, é essencial considerar o estilo desejado, a funcionalidade esperada, bem como, o orçamento disponível. Os muxarabis são ideais para quem busca uma estética mais tradicional e sofisticada, com um toque de exotismo. Já os cobogós, perfeitos para projetos modernos que valorizam a ventilação e a iluminação natural. Além disso, são altamente versáteis e acessíveis.

Ambos os elementos, muxarabi e o cobogó, quando bem aplicados, têm o poder de transformar um espaço, conferindo personalidade e funcionalidade. Seja qual for a sua escolha, tanto os muxarabis quanto os cobogós representam a perfeita união entre tradição e inovação na arquitetura e decoração.

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No mundo da arquitetura e decoração, alguns elementos se destacam pela sua funcionalidade e apelo estético. Entre eles, o muxarabi e o cobogó têm ganhado cada vez mais atenção, especialmente em projetos que buscam unir tradição e modernidade. Ambos utilizados para criar divisórias, promover a ventilação e permitir a entrada de luz natural, mas suas origens e características apresentam diferenças marcantes. Neste artigo, exploraremos essas duas estruturas e suas aplicações na decoração, ajudando você a entender qual delas se adequa melhor ao seu projeto.

Origens e História:

Muxarabi

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O muxarabi, também conhecido como mashrabiya, tem suas raízes na arquitetura islâmica tradicional, especialmente nas regiões do Norte da África e do Oriente Médio. Contudo, a palavra “mashrabiya” deriva do árabe e originalmente se referia a uma saliência de madeira usada para armazenar água potável em potes de cerâmica. Com o tempo, o termo passou a designar as estruturas de madeira entalhada usadas em janelas, varandas e sacadas, que permitiam a ventilação e a entrada de luz, ao mesmo tempo, em que protegiam a privacidade dos habitantes e filtravam a intensidade do sol.

Cobogó

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O cobogó é um elemento arquitetônico genuinamente brasileiro, criado na década de 1920 por três engenheiros – Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis – em Recife, Pernambuco. O nome “cobogó” é uma junção das primeiras sílabas dos sobrenomes desses criadores. Inspirado em elementos vazados encontrados na arquitetura árabe e mourisca, o cobogó visa melhorar a ventilação e a iluminação natural nos edifícios, especialmente em um clima tropical como o brasileiro, por exemplo.

Características e Materiais:

Muxarabi

Os muxarabis, tradicionalmente feitos de madeira, com entalhes detalhados, formam padrões geométricos complexos. Além da madeira, encontrados em versões modernas feitas de metal ou outros materiais. Além disso, a principal característica dos muxarabis é a sua capacidade de criar um jogo de luz e sombra, proporcionando uma estética única e uma sensação de privacidade. Os desenhos geométricos, frequentemente inspirados em motivos islâmicos, confere um charme exótico e sofisticado aos ambientes.

Cobogó

Os cobogós, por outro lado, são tipicamente fabricados em cimento, cerâmica, vidro ou outros materiais resistentes às intempéries. Eles apresentam uma grande variedade de formas e tamanhos, desde os mais simples até os mais elaborados. A versatilidade dos materiais permite que os cobogós sejam utilizados tanto em ambientes internos quanto externos. A principal característica dos cobogós é a criação de painéis vazados que permitem a circulação do ar e a entrada de luz, ao mesmo tempo, em que acrescentam um elemento decorativo à estrutura do edifício.

Aplicações na Decoração:

Muxarabi

Os muxarabis são amplamente utilizados em janelas, varandas, divisórias internas e até mesmo como elementos decorativos em portas e móveis. Em ambientes internos, eles podem ser usados para separar espaços de forma sutil, mantendo a sensação de amplitude e permitindo a passagem da luz natural. Na decoração, os muxarabis conferem um toque de elegância e sofisticação, especialmente quando combinados com elementos de design contemporâneo. Em áreas externas, os muxarabis protegem contra o excesso de luz solar, ao mesmo tempo, em que permitem a ventilação natural, criando um ambiente confortável e acolhedor.

Cobogó

Os cobogós são extremamente versáteis e podem ser encontrados em fachadas de edifícios, muros, jardins, divisórias internas e até mesmo em mobiliário. Em fachadas, os cobogós ajudam a criar uma identidade visual marcante, ao mesmo tempo, em que melhoram o conforto térmico e luminoso dos ambientes internos. Em jardins, eles podem servir como cercas decorativas ou suportes para plantas trepadeiras, adicionando um elemento natural ao espaço. Dentro de casa, os cobogós são ideais para criar divisórias leves que separam ambientes sem bloquear completamente a luz ou a circulação de ar, promovendo uma sensação de continuidade e fluidez.

Vantagens e Desvantagens:

  • Muxarabi

Vantagens:

Estética sofisticada e exótica

Alta capacidade de filtrar luz e promover ventilação

Contribui para a privacidade dos ambientes

Desvantagens:

Pode ser caro, especialmente em madeira entalhada à mão

Manutenção mais trabalhosa, principalmente em áreas externas.

  • Cobogó

Vantagens:

Versatilidade de materiais e formas.

Fácil manutenção.

Eficiência na ventilação e iluminação natural.

Desvantagens:

Dependendo do material, pode não ter o mesmo apelo estético sofisticado do muxarabi.

Instalação pode requerer mão de obra especializada, dependendo do design.

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